Megadecreto de Javier Milei é rejeitado

Megadecreto de Javier Milei é rejeitado. Entenda como isso influencia na economia da Argentina.


O senado argentino rejeitou nesta quinta-feira (14) o megadecreto econômico que promete grandes mudanças na atual situação monetária do país, que se mantém altamente instável.

A Argentina enfrenta neste momento uma inflação que se perdura por anos, sendo hoje em dia a nação com a 3ª maior inflação do mundo com o número sendo mais de 276% até o dia atual 17/03/2024.

O atual presidente argentino Javier Milei, promete trazer radicais mudanças para a atual crise, entre eles, o megadecreto, rejeitado pela oposição, que não aceita tais alterações. Dentre as centenas de novidades propostas no projeto, uma delas propõe a liberalização da moeda argentina, que como afirmado antes, segue sendo inalterável, e pode continuar se não houver uma solução definitiva, seja ela arriscada ou não. Outras, propõem a eliminação da interferência e controle direto do governo sobre os preços e penalização de empresas por estocar mercadorias, e a de prateleiras, que previa supostamente aumentar a oferta dos produtos em supermercados e promover a oferta de produções regionais, etc.

O decreto modifica o Código Civil e Comercial, estabelecendo que pagamentos podem ser feitos em qualquer moeda, seja ela ou não legal no país. Também passa a permitir a venda de remédios além das farmácias, ao modificar a norma que tornava essa prática ilegal, tornando assim os preços mais baratos, apesar de menor credibilidade.

O decreto, que foi posto em ação em dezembro, acabou sendo reprovado com 42 votos contrários da oposição, 25 a favor, e 4 abstenções. No entanto, a reprovação do decreto também na Câmara dos deputados segue-se uma grande incerteza, e o seu vigor ainda não se esvaziou.


Fontes:

Estadao, CNN Brasil

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